Lula sugere ao primeiro-ministro japonês que o Brasil seja o parceiro preferencial e estratégico do Japão

Em um encontro crucial com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, o presidente Lula fez um chamado energético para uma parceria estratégica e preferencial entre Brasil e Japão. Em suas palavras, Lula enfatizou a necessidade de o Japão reconhecer o Brasil não como um país emergente, mas como uma nação de grande influência global e com uma população altamente trabalhadora e alegre. O presidente brasileiro destacou a vasta riqueza do Brasil, não apenas em termos de recursos naturais, mas também por seu potencial humano e cultural.

Durante o encontro, Lula apelou aos empresários japoneses, argumentando que o Brasil está determinado a superar a categoria de país em desenvolvimento e alcançar a posição de uma economia desenvolvida. Ele promoveu o Brasil como um destino de investimento estável e previsível, onde ações governamentais são transparentes e públicas.

O presidente também discutiu como o Brasil pode ser um centro crucial para a discussão global sobre mudanças climáticas e transição energética, oferecendo oportunidades de investimento em energias limpas. Ele expressou um desejo de crescimento econômico inclusivo, não apenas para o Brasil, mas para todos os países, enfatizando a importância de desenvolvimento mútuo e sustentável.

Lula terminou seu discurso com uma nota pessoal, lembrando aos investidores japoneses que, ao considerarem expansões ou novos investimentos, o Brasil deveria estar no topo de suas escolhas devido ao longo histórico de acolhimento e sucesso da comunidade japonesa no país.

Este encontro não só reforça as relações bilaterais entre Brasil e Japão, mas também coloca o Brasil firmemente no radar como um parceiro estratégico essencial no cenário mundial, especialmente em tempos de discussões críticas sobre o futuro energético e climático global.